
Fecho a porta e vou em frente, vou partir na viagem sem fim, tal como o livro da minha vida em que o final tem reticencias, abro a mala e vejo que tenho tudo desde imagens, palavras, sons ou memórias, memórias de um passado tão presente, olho para o relógio, já é tão tarde e ainda está por acertar, tal como todas as coisas que me ligam ao passado, abro a minha mão, não tenho nada a esconder, eu quero ter nela o futuro, olho para mim e ainda me conheço, tudo o que vejo é o que consegui ser, eu sou aquilo que perdi.
(24.10.09)
hoje?
ponho.me a pensar...
no meu azar...
se não ficar...
contigo, aqui!
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