domingo, 28 de março de 2010

Talvez, deveria,


Quantas vezes vou olhar para trás? Estar preso ao meu passado de ilusões e segredos. Não deveria eu olhar em frente, levantar a cabeça e abrir a porta e deixar entrar esse mundo que permanece em espera? E quantas vezes vou eu ser capaz de fazer sair quem por engano entrar? Não sei, não tenho respostas para tudo neste presente instável que tenho onde tento sobreviver, fruto das mágoas e desventuras que não desvanecem e que comprometem o meu futuro. Deveria eu estar a altura de uma nova aventura? Não uma nova marca no lado esquerdo do meu peito, mas sim a aventura de seguir em frente sem saudade ou arrependimento por tudo o que valha a pena.

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