
Costumo ouvir dizer que a vida é curta, na verdade, não sei, não sei qual será o homem que vive menos, o que vive muitos anos sem desfrutar de nada ou aquele que vive poucos mas que viveu todas as pequenas felicidades. Acho que não devemos chegar ao fim da vida para nos apercebermos que estamos repletos de nãos, ou seja, o que NÂO fizemos, devemos sim chegar ao fim e sentirmos que fomos actores dela, não espectadores, porque a vida é como a fita de um filme em que há um inicio, um desenrolar cheio de imagens, e um fim ou morte, morte essa que não podemos considerar como a maior perda da vida, porque no fundo, a maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
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